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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alunos de ensino profissionalizante disputam Olimpíada do Conhecimento


Até esta quinta, evento abrange provas em 38 modalidades que envolvem planejamento, processo de execução e produto e exigem concentração e treinamento

Da Redação do pe360graus.com
Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo
Uma oportunidade para os jovens mostrarem o que aprenderam nos cursos de educação profissional começou, nesta terça-feira (23), no Senai do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. É a sexta edição da Olimpíada do Conhecimento, que conta com a participação de 150 alunos das unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Considerado a maior competição de educação profissional do Estado, o evento abrange provas com duração de três horas por dia. Elas envolvem planejamento, processo de execução e produto, além de exigir muita concentração e muito treinamento.

Foi em uma olimpíada de conhecimentos que o projetista industrial Erick Williams descobriu sua vocação, há cinco anos. Nesse período, venceu a competição estadual e ganhou a medalha de prata na olimpíada nacional. Mas a maior conquista foram as oportunidades que surgiram. “Nas empresas lá fora, a gente consegue se destacar muito, justamente por conta desse treinamento”, afirma.

Nos três dias da Olimpíada do Conhecimento, são 18 horas de competição. Ao todo, são 38 modalidades. No desafio de robótica industrial o robô deve acertar o alvo com a mesma precisão dos robôs de uma linha de montagem. A professora Noêmia Mesquita explica: “O robô só entra em uma linha de produção depois que se confirma toda a sua programação, para não ocorram falhas”.

O trabalho é acompanhado de perto por avaliadores e os vencedores participam, em 2012 em São Paulo, da Olimpíada nacional. “Existe um tempo para realizar a prova, assim como em uma empresa você tem prazos para entregar as tarefas. Aqui não é diferente”, conta o avaliador das provas, Tarcísio Alves.

Cerca de seis mil alunos da rede pública estadual são esperados para visitar a competição estadual, que acontece até esta quinta-feira (25). Para o diretor regional do Senai Sérgio Gaudêncio “os jovens que vem de escola pública visitar as nossas olimpíadas, presenciam um momento que serve de incentivo para que eles possam enfrentar os desafios da vida com educação profissional”.

João da Costa participa de plenária temática de Meio Ambiente






O Prefeito do Recife, João da Costa, prestigiou, na noite desta quinta-feira (18), a Plenária Temática de Meio Ambiente do Orçamento Participativo (OP).







Realizado no Colégio Nóbrega, na Rua do Príncipe, bairro da Boa Vista, o encontro reuniu mais de 350 pessoas, entre delegados do fórum de Meio Ambiente, lideranças comunitárias e representantes de entidades e organizações não-governamentais (ONGs) que atuam na área. Também estiveram presentes na plenária o secretário de Meio Ambiente do Recife, Marcelo Rodrigues; a secretária Especial da Mulher, Rejane Pereira; o coordenador do OP, Augusto Miranda; e a diretora de Meio Ambiente do Recife, Ana Cláudia Lapa.

Durante o encontro, João da Costa reiterou o comprometimento da Prefeitura do Recife em continuar trabalhando e desenvolvendo uma série de ações para melhorar as condições ambientais no Recife. Gostaria de reafirmar aqui o compromisso com o meio ambiente que a nossa gestão vem implantando no Recife. Nós criamos esta Secretaria e estamos desenvolvendo uma série de ações para melhorar as condições ambientais na Cidade, disse o prefeito.

Após o credenciamento, a diretora de Meio Ambiente do Recife, Ana Cláudia, apresentou uma prestação de contas com as diretrizes que foram votadas no ano passado, o acompanhamento que foi feito pelo fórum e as deliberações da gestão municipal. Durante a plenária, foram eleitos os delegados que representarão o segmento nos fóruns e no Conselho do Orçamento Participativo (COP). Através do voto, a população elegeu também os três temas prioritários, e dentro de cada tema, uma ação a ser executada pela Prefeitura do Recife. Ao todo, foram cadastradas 368 pessoas na plenária, dentre as quais 350 votaram. Além disso, 28 delegados foram eleitos, dos 34 que se candidataram.

Para o integrante do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchôa, Augusto Semente, a plenária temática tem um papel fundamental para colocar em pauta o desenvolvimento sustentável. Estamos vivendo um momento muito importante hoje no Brasil, em Pernambuco e aqui em Recife, pois só agora estamos mudando. O desenvolvimento está vindo e ele é importante também, mas não pode vir a qualquer custo. Tem que haver um desenvolvimento sustentável com preservação ambiental, concluiu Augusto.

Confira abaixo os temas e ações mais votados:1º tema: Política Municipal de educação AmbientalAção: Formar educadores ambientais populares (Coletivos Educadores
ambientais (182 votos)

2º tema: Política Municipal de Resíduos Sólidos (Lixo)Ação: Conhecer, validar e divulgar a Política Municipal de Resíduos
Sólidos, a partir da participação e controle social (102 votos)

3º tema: ArborizaçãoAção: Requalificar, preservar e criar os parques, praças e demais
unidades protegidas com participação e controle social (109 votos)


http://www.recife.pe.gov.br 



Fonte:
Página Inicial


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Congresso tem mais uma semana recheada com explicações de ministros


Denúncias envolvem corrupção, uso de aviões particulares e até pagamento de mesada
Os deputados e senadores ainda estão tentando se adequar ao ritmo de denúncias que envolvem ministros do governo da presidente Dilma Rousseff. Após a queda de quatro deles, outros quatro irão ao Congresso Nacional durante a semana se defender de acusações e mais um pode ter sua convocação aprovada para prestar esclarecimentos.
A bola da vez continua com Pedro Novais, do Turismo. Após ir à Câmara na semana passada, agora é a vez dos senadores ouvirem as justificativas do ministro sobre a crise que se instalou na pasta. Sua audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo está marcada para esta terça-feira (23).
Depois que a Operação Voucher, da Polícia Federal, prendeu 36 pessoas, entre elas o secretário-executivo do ministério, Novais ficou mal visto dentro do governo por não ter conseguido controlar a situação. Na sexta-feira (19), ele chegou a anunciar o afastamento de cinco servidores da pasta.
Enquanto a oposição pede a demissão do ministro, o PMDB, partido ao qual é filiado, tenta colocar água na fervura da crise. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO), contemporiza apelando para o jantar que os peemedebistas marcaram com a presidente Dilma Rousseff para a noite de hoje.
- Não há motivos para que o ministro Pedro Novais deixe o cargo, ele tem apoio do partido, da base aliada e do governo. Amanhã [hoje] haverá um jantar com os senadores, deputados, ministros do partido e com a presidenta Dilma Rousseff para reforçar a união. O Novais é um homem preparado para o cargo, ele é experiente e maduro o suficiente. Além disso, está pronto para vir a Casa prestar os esclarecimentos que forem precisos.
O sentimento, no entanto, não é compartilhado por todos os congressistas, nem mesmo dentro do próprio PMDB, como relata o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
- Não sei porque convidaram o Pedro Novais para ser ministro do Turismo. É uma pasta de extrema importância, ainda mais que teremos eventos importantes como a Copa, por exemplo. O PMDB não está com um racha interno, e quem indica o nome de ministros são três apenas dentro do partido.
Empreiteiras
Outro que entrou na berlinda foi o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações. Segundo a revista Época desta semana, Bernardo e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, teriam utilizado o avião particular da construtora Sanches Tripoloni. A empreiteira, considerada inidônea pelo TCU (Tribunal de Contas da União), tem obras contratadas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Paulo Bernardo, que foi convidado para falar sobre radiodifusão digital na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, nesta terça-feira (23), pode ser questionado sobre as denúncias, que chegou a negar em nota divulgada pelo ministério. Ressalte-se que o ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Luiz Antônio Pagot chegou a espalhar nos bastidores que o ministro teria relação com empresas ligadas a obras rodoviárias.
Reforma Agrária
Na quarta-feira (24), os ministros Afonso Florence, do Desenvolvimento Agrário, e Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, vão explicar na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara as denúncias de ocupação ilegal de áreas de proteção ambiental ou de terras destinadas à reforma agrária.
O debate foi proposto pelos deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE), dentro da estratégia da oposição de pedir explicações a todos os ministros acusados direta ou indiretamente de irregularidades.
As denúncias tratam da ocupação ilegal de áreas de preservação permanente e de áreas destinadas à reforma agrária. De modo geral, as construções obtiveram licença supostamente em troca de propina. Na maioria dos casos, o Ministério Público tenta desocupar as áreas e recuperar o meio ambiente, com ações na Justiça.
Valdemar
A quarta-feira também é dia de o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara instaurar processo contra o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). A pedido do Psol e do PPS, os deputados vão investigar a atuação do secretário-geral do PR e de pessoas de confiança do parlamentar no Ministério dos Transportes, alvo de diversas denúncias de irregularidades.
Três nomes já foram sorteados para relatar o processo contra Costa Neto: Chico Lopes (PCdoB-CE), José Carlos Araújo (PSDB-PR) e Waldenor Pereira (PT-BA). O presidente do conselho, José Carlos Araújo, informou que vai conversar com os outros parlamentares antes de definir o nome do relator. Na reunião desta quarta-feira, o conselho vai eleger seus 1º e 2º vice-presidentes.
Mesada
A situação de Mário Negromonte, das Cidades, ainda está indefinida. O PPS já disse que quer convocar o ministro para explicar a suposta mesada que estaria distribuindo a deputados do PP. Segundo a revista Veja desta semana, uma ala do partido levou informações a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de que Negromonte estaria em guerra aberta pelo controle da legenda.
Para conseguir o apoio de deputados, o ministro estaria prometendo uma mesada de R$ 30 mil a parlamentares que garantissem apoio político a ele. Ainda segunda a revista, Negromonte justificou as denúncias como fogo amigo de Márcio Fortes, ex-titular da pasta e atual presidente da Autoridade Pública Olímpica.
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), garante que as acusações não são verdadeiras.
- A denúncia sobre o ministro das Cidades Mario Negromonte é infundada, aonde se viu tal coisa? Pagar pessoas do próprio partido? Separadamente o valor é pequeno, mas imagina no montante final? Não tem necessidade de ele vir ao Congresso Nacional, porque não há provas sobre isso.
Fonte:
http://www.oriobranco.net


Ilha das Flores




Clique aqui para ir para o Manual de Licenciamento Ambiental


Guia de procedimentos passo a passo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Marina Silva participa de reunião do conselho de Meio Ambiente da Fiesp


A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva participa nesta terça-feira, dia 23 de agosto, a partir das 11h, de reunião do Conselho Superior de Meio Ambiente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
A reunião do conselho é fechada à imprensa e será permitida apenas a entrada de cinegrafistas e fotógrafos para o registro de imagens. Os jornalistas poderão falar com Marina e com os conselheiros no final da reunião, por volta das 12h.
O encontro será realizado no auditório do 4º andar do edifício sede da Fiesp, que fica na avenida Paulista, 1.313.

Fonte: http://www.minhamarina.org.br/home/home.php

Enfim, uma proposta sensata para combater o desmatamento na Amazônia, através do novo Código Florestal.








clique para ampliar

Carlos Newton – Demorou, mas enfim surgiu uma proposta que merece reflexão no caso da reforma do Código Florestal, que é da maior importância para o futuro socioeconômico do país. A ideia está sendo apresentada pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), ex-governador do Amazonas, que diz contar com apoio dos ruralistas. Ele pretende que a reserva legal passe a ter um valor e deixe de ser “um ônus” para o produtor rural, hoje obrigado a abrir mão de um percentual de sua propriedade para destiná-la à preservação.





Em consonância com o avanço do Direito Ambiental, o parlamentar defende que quem manteve sua reserva legal preservada receba um incentivo fiscal como prêmio. O cálculo seria feito por uma espécie de imposto de variação da biomassa: ou seja, quem deixou de desmatar e emitir uma quantidade x de carbono veria isso transformado em crédito para debitar do imposto de renda.

A reserva legal hoje varia de acordo com a região. Na Amazônia é de 80%, na área de transição com o cerrado é de 35%, e nas demais regiões, 20%. “Quem tem sua reserva legal integralmente preservada ganharia um crédito para compensar no imposto a pagar. Com isso, a reserva legal deixa de ser um ônus para o produtor. Quem manteve todo o percentual exigido de área preservada e abriu mão deste local na sua atividade agrícola receberá um incentivo fiscal” – defende Braga.

Explicando sua proposta, o senador argumenta que para os produtores rurais da Amazônia deixarem de derrubar árvores é preciso criar um valor que possa ser auferido para justificar a manutenção da floresta em pé. Um desses instrumentos seria o pagamento compensatório pela redução de emissões por desmatamento e degradação florestal.

Esse mecanismo, que remunera quem preserva, já foi aprovado pela Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, mas ainda não decolou. O senador acha que o novo Código Florestal pode alavancar o projeto, e ao mesmo tempo solucionar um dos impasses entre ruralistas e ambientalistas.

Como se sabe, o tema gerou tantos problemas para o governo durante a votação da Câmara que a base aliada rachou. O texto aprovado pelos deputados traz pontos que a presidente Dilma já prometeu vetar, como a anistia a quem desmatou ilegalmente Áreas de Proteção Permanente (APPs) para cultivar lavouras ou criar gado. O ex-governador acredita que, para distender a contenda, novos elementos têm que ser debatidos, como o instrumento de Pagamento por Serviços Ambientais, uma alternativa que o então ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, defendia, façamos justiça a ele, nesse particular.

Para o senador Eduardo Braga, o produtor que preserva tem que ser compensado, precisa receber pelos serviços ambientais que está gerando para todo mundo. “O Amazonas tem 98% de seu território preservados. Por lei tem direito de desmatar quase 20% ainda. Acontece que o agronegócio brasileiro não aguenta o impacto que isso vai causar para o clima, para o regime de chuvas e para os rios”, adverte.

Outro ponto de sua proposta que vai dar o que falar é a adoção de novos mecanismos para facilitar a compensação de quem desmatou além da conta suas reservas legais. Se passar essa sugestão de Eduardo Braga, ficará faltando resolver apenas a polêmica das terras produtivas que passaram a ser consideradas Áreas de Proteção Permanente depois de terem sido cultivadas. Eis a questão.

O código aprovado na Câmara prevê instrumentos de compensação para que o produtor possa pagar por uma reserva legal preservada em outro local, que pode ser até mesmo em outro estado, mas tem que ser no mesmo bioma. Eduardo Braga, que já governou o estado mais preservado da Amazônia, pretende que o novo código permita a compensação de reserva legal em biomas diferentes daquele onde houve desmatamento a mais, o que não deixa de ter lógica.


Fonte: 
jornal o Farol

Lei nº 7.802 de 10/07/1989 - Agrotóxicos.

Agrotóxicos

Lei nº 7.347 de 24/07/1985.

 Lei da Ação Civil Pública

TV Brasil Pantanal homenageia a Capita





A TV Brasil Pantanal começa a exibir a série “Campo Grande em close”. São interprogramas  com fotógrafos mostrando a visão deles da Capital de Mato Grosso do Sul, que completa 112 anos na próxima semana. Os fotógrafos foram convidados a falar de seus registros sobre Campo Grande, e por que as imagens são especiais. “Campo Grande em close” passeia pelos arquivos de Roberto Higa, Elis Regina, Vânia Jucá, Alexis Prappas,  Denilson Secreta, Tiago Quevedo e Matheus Almeida.
Fazem parte do acervo dos profissionais os prédios históricos da cidade, pássaros, animais silvestres convivendo com a população e  imagens do cotidiano dos campo-grandenses.
O céu de Campo Grande e a floração dos ipês estão presentes no acervo da maioria dos fotógrafos, em imagens espetaculares. Campo Grande em Close tem sete interprogramas com cerca de dois minutos que serão exibidos no Jornal Repórter MS às 18 horas, no canal 4, e nos intervalos da programação



Fonte:


domingo, 21 de agosto de 2011

História das coisas

Roberto Carlos - O Progresso

Desmatamento na Amazônia diminue em julho, Tocantins tevem o menor índice

A Amazônia perdeu 225 quilômetros quadrados (km²) de floresta em julho, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em relação a junho, quando os satélites registraram 312,6 km² de desmate, houve redução de 28% no ritmo da derrubada.



 O Pará liderou o desmate na região em julho
O Pará liderou o desmate na região em julho, com 93,7 km² de novas áreas derrubadas, seguido por Rondônia, com 52,4 km², e Mato Grosso, com 51,4 km². No Amazonas, as derrubadas atingiram 16 km² de florestas, em Roraima, 5,5 km², no Maranhão, cerca de 3 km² e no Tocantins, 2 km². A cobertura de nuvens impediu a visualização de 7% da Amazônia Legal, segundo o Inpe.
Os dados são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que monitora áreas maiores de 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema também registra a degradação progressiva da floresta.
Apesar da queda de 28% entre junho e julho, no acumulado entre agosto de 2010 e julho de 2011 (calendário oficial do desmatamento), a tendência é aumento. No total, o desmatamento medido pelo Deter atingiu 2.654 km² nos últimos 12 meses, contra 2.295 km² no período anterior (agosto de 2009 a julho de 2010), aumento de 15%.
A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. No entanto, apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes. Em 2010, a taxa anual foi 6.451 km², a menor registrada pelo Inpe desde o começo do monitoramento, em 1988.




Aldo fala sobre o projeto do Código Florestal no Senado


Em audiência conjunta das Comissões de Meio Ambiente, Agricultura e Ciência e Tecnologia do Senado, Aldo Rebelo assume erros no Projeto da Câmara. (Foto: Nathália Clark)

Nesta semana foram retomados os debates sobre o Código Florestal Brasileiro no Senado Federal. Desta vez, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi o convidado para falar sobre o Projeto de Lei de sua autoria, aprovado na Câmara dos Deputados em maio passado. Aldo foi questionado sobre os pontos polêmicos da redação do texto em audiência conjunta das Comissões de Meio Ambiente, Agricultura e Ciência e Tecnologia. Ele admitiu que houve limitações durante as discussões da matéria na Câmara por conta dos conflitos de interesses, e considerou que os senadores podem “corrigir erros e aproveitar os acertos”.

Aldo opinou sobre os principais pontos polêmicos. Quanto à Reserva Legal (RL), ele afirmou tratar-se da menor parte de florestas do país, que são as matas existentes nas propriedades privadas. “O Brasil ainda não entendeu que tem quase meio bilhão de florestas. As matas públicas constituem a maior parte da vegetação nacional. No
código, estamos tratando de uma parte reduzida, a que está na propriedade privada”, disse. O argumento central do deputado é que a exigência de RL configura-se um dos dispositivos que coloca na ilegalidade 95% das propriedades, sendo as pequenas as maiores prejudicadas.


“Reforma agrária se faz na cama. Você vai fazendo filho e dividindo a terra”. Blairo Maggi (Senador de Mato Grosso pelo PR)

Ele deu o exemplo do estado do Amapá, afirmando que este é coberto por 75% de florestas públicas. No entanto, segundo a pesquisadora Isabel Garcia Drigo, auditora do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), mais de 180 milhões de hectares de floresta amazônica no Brasil estão em propriedades privadas ou em áreas de assentamentos da reforma agrária.

Reforma agrária

Durante o Seminário para jornalistas sobre o Código Florestal, realizado na segunda-feira (15) pelo WWF-Brasil, Greenpeace e SOS Mata Atlântica, Claudio Marés, procurador geral do Estado do Paraná, frisou que o cerne da discussão do Código está mesmo na questão das propriedades privadas. “Se não bulir com o privado, com a mercadoria que é a propriedade da terra, não adianta, nada será protegido. Tem que fazer reforma agrária, modificando a estrutura fundiária e a forma de se produzir”.

Sem ter conhecimento da fala de Marés, Blairo Maggi (PR-MT), ex-governador do Mato Grosso, em uma piadinha infame no Senado, disse que “reforma agrária se faz na cama. Você vai fazendo filho e dividindo a terra”.

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, relembrou que no seu estado a grande maioria de rebanhos bovinos é de propriedade de grandes fazendeiros. “No município de Lábrea, onde novamente a pecuária extensiva está desmatando ilegalmente, estamos sofrendo represálias, com crédito cortado para o pequeno produtor, que não desmatou. Essas pessoas são gente, não massa de manobra”, afirmou.

Kátia Abreu quer mais

Não satisfeita com o que já foi conquistado pelos ruralistas na proposta que veio da Câmara, a
senadora Kátia Abreu  (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), propôs a ampliação da isenção de RL também para médios produtores. Ou seja, aqueles que possuem propriedades acima de quatro módulos fiscais, limite definido até o momento, também ficariam liberados da manutenção da reserva. Sua justificativa para incluí-los no benefício é a “renda irrisória” de produtores que ocupam 113 milhões de hectares no país.

O
senador Jorge Vianna  (PT-AC), que será o relator da matéria na Comissão de Meio Ambiente, defendeu especialmente o tratamento diferenciado aos pequenos produtores: “Hoje é mais fácil desmatar do que fazer manejo. Temos que mudar nosso perfil de produção para um que seja mais sustentável”. Ele lembrou que hoje apenas 1% das multas de passivos ambientais são pagas.

Ao fim da audiência, Blairo Maggi foi razoável ao dizer que deve ser feito um Projeto de Lei equilibrado: “nem tão quadrado que a Câmara não aprove, mas dentro de regras que sejam aceitáveis para conseguir a sanção presidencial, respeitando os limites que estão colocados”.





sábado, 20 de agosto de 2011

Ibama concede licença ambiental para hidrelétrica entre MT e PA


Usina Teles Pires será erguida entre Paranaíta (MT) e Jacareacanga (PA).
Empresa afirma que criará programas para reduzir impacto na região.



Do Globo Natureza, em São Paulo
Usina Teles Pires (Foto: Divulgação)        
Ilustração mostra como será a Usina Teles Pires.
(Foto: Divulgação)
O Ibama concedeu, nesta sexta-feira (19), a licença de instalação para a construção da Usina Hidrelétrica Teles Pires.
O projeto será executado no rio de mesmo nome, na divisa dos estados de Mato Grosso e do Pará, entre os municípios de Paranaíta (MT) e Jacareacanga (PA).
O investimento previsto na hidrelétrica é de R$ 3,6 bilhões e sua potência prevista é de 1.820 megawatts (MW). A área inundada, por sua vez, deverá ser de 95 km², segundo o empreendedor.

A usina faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Ela terá cinco turbinas, cada uma com 364 MW - suficiente para abastecer 5 milhões de habitantes, de acordo com a Companhia Hidrelétrica Teles Pires, responsável pela obra.
De acordo com a empresa, os trabalhos devem começar imediatamente. “Equipamentos e pessoal necessários já estão disponíveis no local”, anunciou em nota. A concessionária tem como acionistas a Neoenergia (50,1%), holding do Grupo Neoenergia; a Eletrobras Eletrosul (24,5%), a Eletrobras Furnas (24,5%) e a Odebrecht Participações e Investimentos (0,9%).
A companhia destaca que criou um projeto que contempla 44 programas em diversas áreas - ambiental, social, apoio à infraestrutura local, saúde pública, educação - para reduzir o impacto na nova hidrelétrica sobre a região.

A energia gerada pela Usina Teles Pires irá por uma linha de transmissão com extensão de 7,5 quilômetroas até uma subestação coletora, de onde será distribuída ao Sistema Interligado Nacional.

*Com informações da agência Reuters.
Fonte: Globo Natureza

Explosão de vida no Pantanal; biólogos descobrem ninhais e temem queimadas




Apesar dos impactos ambientais, o Pantanal segue rico em vida. Uma equipe da Secretaria de  Meio Ambiente (Sema), descobriu  ao menos 7 novos ninhais pretos na região: um motivo de muita celebração. “Um deles se formou este ano dentro do Parque Estadual Encontro das Águas. Foi uma verdadeira explosão de vida selvagem, consagrando o Pantanal como um dos mais importantes sítios de reprodução e conservação de aves aquáticas do Brasil” – disse  o analista de meio ambiente da Sema, Marcos Roberto Ferramosca Cardoso
De acordo com o técnico, um outro ninhal, muito pequeno, se formou há 400 metros da Transpantaneira. “Ele ocupa uma única árvore isolada, uma piúva” – ele comentou. “Não sabemos como o ninhal vai se comportar no ano que vem. Somente com a observação e o monitoramento ao longo dos anos poderemos, talvez, responder como é a dinâmica destes ambientes, tão importantes para o turismo e, ao mesmo tempo, tão sensíveis e ameaçados”, disse.
Ele lembrou que as queimadas criminosas, tão comuns nesta época do ano, são uma das principais ameaças para estas áreas.
A região do Pantanal é um dos locais mais importantes para a reprodução de espécies de aves aquáticas no cone sul do continente americano. Considerada por pesquisadores e especialistas um refúgio, é uma área preferencial para o estabelecimento de ninhos e colônias desse grupo de aves. De março a junho é o período reprodutivo dos biguás, biguatingas e baguaris, no Pantanal de Mato Grosso. Todos os anos, essas aves aquáticas se reúnem em várias regiões do Pantanal, formando colônias de reprodução conhecidas regionalmente por viveiros ou ninhais
Ferramosca Cardoso explicou que o trabalho de mapeamento e monitoramento de ninhais no Pantanal é desenvolvido desde setembro de 2006, com o monitoramento nos períodos de cheia e seca do Pantanal mato-grossense.
“O objetivo desse trabalho é mapear as áreas de ocorrência de ninhais na região do Pantanal, identificando as atividades que possam estar comprometendo a reprodução das aves e, a consequente conservação destas áreas visando o desenvolvimento do potencial turístico e a produção de material científico, informativo e educativo sobre esses ninhas”.
Outro fenômeno observado este ano foi a antecipação do período reprodutivo da garça-branca-grande, a Ardea alba. De acordo com o analista, essa espécie costuma se reproduzir nos meses de junho-julho e até mesmo em maio, em alguns ninhais. “Mas, este ano, observamos vários ninhais com garças já no início de abril, reproduzindo junto com os biguás, biguatingas e baguaris. Este ano os ninhais ficaram “cinzas”” – ele comentou.
Também neste ano, graças ao sobrevoo realizado em 2010 pela equipe, foi possível monitorar por via terrestre mais dois ninhais descobertos no ano passado.  O monitoramento dos ninhais brancos, dos cabeças-secas, garças e colhereiros, está em andamento e terminará em setembro. “Esperamos que os resultados sejam tão bons quanto foi o monitoramento dos ninhais pretos” - concluiu Ferramosca.

 

Fonte: